Maneiras inusitadas de recarregar o celular no futuro
A empresa britânica de telecomunicações Vodafone anunciou no mês
passado, a tempo do festival de música de Isle of Wight, na Inglaterra, um
short jeans que pode realmente carregar um celular, aproveitando a energia
termelétrica e cinética do corpo. Se um pessoa vestir o ‘Power Shorts’ durante
o dia inteiro garante energia suficiente para estender a bateria de celular por
até quatro horas. O projeto foi desenvolvido com ajuda do Departamento de
Eletrônica e Ciência da Computação da Universidade de Southampton, no Reino
Unido.Se você é daqueles que
curtem acampar, a máscara ao lado, criada pelo designer brasileiro João Paulo
Lammoglia, pode ser uma opção engenhosa para recarregar celulares ou outros
aparelhos eletrônicos. Chamada de AIRE, a máscara possui pequenas turbinas que geram
energia com o deslocamento do ar através da respiração da pessoa. A energia
cinética gerada é então transformada em energia elétrica e transferida para um
dispositivo através de um cabo USB. “É uma energia disponível 24 horas por dia,
sete dias por semana”, explica o designer em seu site.Já pensou em recarregar a bateria do seu celular
em uma mini árvore? Pois é, a designer Vivien Muller não só pensou, como
transformou a ideia em realidade ao criar a Electree, um pequeno aparelho em
forma de bonsai que capta a energia solar e a converte em eletricidade. Vem daí
o nome do projeto, que une “Elec” de Electricity (eletricidade em inglês) com
“tree”, de árvore. A firma de design industrial Kyuho Song
& Boa Oh criou um carregador portátil que, quando afixado no vidro na
presença da luz do sol, é capaz de produzir eletricidade com ajuda de um
conversor. O aparelho possui paineis solares em um dos lados e conta com
baterias de íons de lítio, que armazenam a energia convertida. São necessárias
de cinco a oito horas por dia para uma carga completa. Mas calma, o projeto
ainda não chegou às vias comercias de fato. Seus criadores esclarecem ao site
Yanko Design que trata-se de um produto conceitual que ainda precisa de
melhorias técnicas para atingir escala comercial.