03 novembro, 2006

Microsoft lança versão atualizada do sistema Windows Embedded CE 6.0

A Microsoft está convidando desenvolvedores de aparelhos a incluir novas ferramentas com o lançamento nesta quarta-feira (01/11) o Windows Embedded CE 6.0, desenvolvido para rodar uma variedade mais ampla de aplicações. Entre consumidores, o CE é dos sistemas operacionais menos conhecidos, mas pode ser usado em amplos aparelhos de máquinas de venda a parquímetros e set-top boxes. O Windows Mobile, sistema para aparelhos móveis, é baseado no CE. A Microsoft acrescentou novidades ao pacote do CE. Desenvolvedores poderão conferir e modificar todo o código do CE sem dar retorno à Microsoft. Anteriormente, a companhia apenas revelava 56% do seu código base. A novidade tem apelo entre integrados tentando diferenciar seus produtos, disse Tony Cripps, analista de softwares da Ovum, em Londres. O Windows CE 6.0 virá junto ao Visual Studio 2005 Professional, uma ferramenta para o desenvolvimento de aplicações. A inclusão do Visual Studio deverá atrair organizações que já o usam para desenvolver outras aplicações para servidores e desktops, disse Cripps. O Visual Studio também virá com o Plataform Builder, um plug-in específico para desenvolver aplicações, disse a Microsoft. O kernel do CE também foi revitalizado, com atual capacidade de fazer cerca de 32 mil processos simultâneos com espaço de2 GB de memória virtual por processo, a partir de 32 processadores. O aumento significa que desenvolvedores poderão incluir mais aplicações nos aparelhos. Outras funções incluem permitir que aparelhos façam conexões de dados e voz por redes de celular. Também, o CE tem novas tecnologias de internet sem fio, por exemplo, para permitir a comunicação com projetores e laptops durante uma apresentação em PowerPoint, disse Hardy Poppinga, diretor de produto da Microsoft. O Windows CE 6.0 permite também trocas de dados de máquinas para máquinas, como de parquímetros se comunicando por GSM com servidores para autenticar informações de cartão de crédito, disse Poppinga.

*Jeremy Kirk é editor do IDG News Service, em Londres.

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