Uma reportagem do jornal ''O Globo'' desta quarta-feira informa que os senadores Teotônio Vilela (PSDB-AL), Arthur Virgílio (PSDB-AM) e o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) observavam e comentavam baixinho no plenário da casa uma charge sobre a senadora. A senadora ameaçou processar "O Globo" pela reportagem sobre a montagem que considerou como uma "horrorosa e desqualificada". "Isso é um escândalo. Há 20 anos sou vítima de perseguição implacável da imprensa. Eu sei o quanto de machismo e preconceito há nisso. Sou uma mulher digna e uma mãe de família exemplar", disse à Agência Senado. Solidariedade De acordo com a Agência Senado, os senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM), José Jorge (PFL-PE), Mão Santa (PMDB-PI) e Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) lamentaram o episódio. Arthur Virgílio afirmou que ele e os senadores tucanos não trataram o assunto em tom de brincadeira.
Segundo a agência, José Jorge disse que admirava a senadora e Mão Santa considerou que a parlamentar "representa a grandeza da mulher verdadeira na história do mundo". Geraldo Mesquita classificou o episódio como "grotesco".
Outro lado Em nota enviada na noite desta quarta-feira ao G1, o comitê de campanha de Lula repudiou as declarações da senadora, dizendo que é contra qualquer baixaria no processo eleitoral. Leia abaixo a íntegra da nota. “A Coordenação da Campanha Lula de Novo com a Força do Povo é contra toda e qualquer baixaria no processo eleitoral. Quem tem princípios, realizações de governo e um programa bem definido para o segundo mandato, só tem motivos para buscar debates políticos elevados. Se se soma a tudo isso, uma candidatura como a do Presidente Lula, que tem contado com a preferência da maioria dos eleitores, é verdadeiramente absurdo supor que lhe traria qualquer benefício se envolver em práticas eleitorais apócrifas e ilegais. Respeitamos todos os candidatos à Presidência que disputaram o primeiro turno, em especial os que sempre se colocaram em favor dos interesses da grande maioria do povo brasileiro. E é assim que esperamos continuar contribuindo para o amadurecimento da democracia brasileira na disputa do segundo turno.” Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou.
Do G1, em Brasília e em São Paulo, com Reuters
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