A informação foi levantada pelo engenheiro Marcelo Lau, professor de segurança em tecnologia da informação e especialista em forense computacional da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Ele realizou um trabalho sobre internet banking para seu mestrado na Politécnica. “Os golpes evoluem conforme o aumento de mecanismos de segurança adotados pelos bancos”, afirmou o especialista ao G1, lembrando que no Brasil esta “blindagem” é levada a sério.
Lau prevê novidades bastante desagradáveis em um futuro próximo. “Os códigos maliciosos devem ganhar força nos telefones celulares, que agora já realizam transações financeiras. Além disso, é preciso ficar atento à possível criação de softwares espiões que se auto-replicam”, disse o professor. Atualmente, estas pragas se espalham via e-mail e comunicadores instantâneos, mas não o fazem de maneira automática.
Perfil das vítimas
No estudo que analisa a evolução das fraudes virtuais entre 2002 e 2005, o pesquisador também explica por que os homens são mais suscetíveis a golpes do ambiente eletrônico. “As mensagens fraudulentas prometem conteúdo que atrai mais a atenção do público masculino, como fotos de mulheres”, diz o especialista.
Segundo estudo do Comitê Gestor da Internet divulgado há um ano, o alvo favorito de criminosos da internet são homens com idades entre 16 e 34 anos, das classes A e B, com renda mínima de R$ 1.800 e moradores de grandes capitais, como São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. Na maioria dos casos, os piratas virtuais também são homens, com idade entre 18 e 25 anos, de classe média ou média alta.
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