Em janeiro de 2005, a Break.com começou suas operações pagando 50 dólares por vídeo, e elevou esse preço a 250 dólares antes do novo aumento anunciado domingo, informou o presidente-executivo Keith Richman.
O pagamento é ainda mais alto por vídeos de animação, os quais, devido à complexidade de sua produção, podem resultar em pagamentos de até dois mil dólares.
Os pagamentos por vídeos a serem distribuídos online e aumentos como o anunciado pela Break.com estão sendo observados de perto no segmento de vídeo online, que está começando seu desenvolvimento e no qual concorrentes como a Revver, BlipTV ou iFilm tentam melhorar seu conteúdo a fim de atrair mais visitantes e anunciantes.
Em sua maioria, os vídeos produzidos por usuários têm menos de 10 minutos e mostram pessoas de verdade falando, cantando, dançando ou fazendo gracinhas diante de suas câmeras. Sites como o YouTube, adquirido pelo Google, não pagam às pessoas que oferecem vídeos por meio de seus servidores.
Mas nos últimos meses, vídeos como os postados pela usuária "lonelygirl15" no YouTube se tornaram fenômenos da cultura pop, atraindo milhões de usuários. Na verdade, "lonelygirl15" é um personagem criado por três jovem cineastas, que conseguiram começar carreiras profissionais com base nos "webisódios" que desenvolveram para sua protagonista adolescente.
Os investidores em sites de vídeo esperam que estes um dia venham a concorrer com as redes de televisão e atraiam milhões de dólares em publicidade. Foi com isso em mente que o gigante de buscas na Web, o Google, adquiriu o YouTube em transação avaliada em 1,65 bilhão de dólares e concluída este mês.
Richman, da Break.com, informou à Reuters que até agora este site não havia observado grande correlação entre o pagamento mais alto e uma maior qualidade dos vídeos que recebe.
Mas disse que a oferta de mais dinheiro havia atraído o interesse de jovens criadores de vídeo e, com isso, elevado o número de vídeos que o site recebe. Com maior conscientização e melhor tecnologia disponível para câmeras, ele diz que a qualidade dos vídeos na Web deve melhorar, criando uma nova forma de celebridade online, que ele definiu como "e-lebridade."
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