Paul Gibbons, 47, morador do sul de Londres, admitiu que atacou John Jones em dezembro de 2005 depois de meses de troca de injúrias em uma sala de bate-papo dedicada à discussão do Islã.
O tribunal central de crimes de Londres ouviu que Gibbons começou a discutir com Jones, 43, depois que ele acusou Gibbons de "interferir com crianças".
Depois de várias farpas verbais e escritas, durante as quais Jones ameaçou perseguir Gibbons para lhe dar uma grande surra, Gibbons e um amigo foram à casa da vítima em Essex, leste de Londres, armados com uma picareta e um facão.
Jones, por sua vez, estava armado com uma faca, mas Gibbons a tomou dele, pressionando-a contra a garganta da vítima. O ato causou um corte no pescoço de Jones, segundo informações prestadas no tribunal.
Gibbons, que de acordo com o tribunal já foi condenado por "ataques violentos", admitiu culpa no primeiro dia de julgamento, no mês passado.
Outras acusações de tentativa de assassinato e divulgação de ameaças de morte contra quatro outros usuários da sala de bate-papo não foram deferidas, mas podem ser retomadas no futuro, se Gibbons ser reincidente.
A imprensa local afirmou que o caso trata-se do primeiro ataque de "fúria online" e o juiz Richard Hawkins informou que as circunstâncias do crime foram "incomuns".
"Este caso ressalta os perigos das salas de bate-papo, particularmente com relação a informações pessoais que podem permitir que outros usuários descubram endereços", disse o detetive Jean-Marc Bazzoni, da polícia de Essex.
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