08 novembro, 2006

Google nega reservar dinheiro para processos contra YouTube

O presidente-executivo do Google, Eric Schimdt, negou nesta terça-feira um rumor amplamente divulgado que sua companhia tinha separado 500 milhões de dólares para resolver pendências judiciais relativas a problemas de violação de direitos autorais pelo site de vídeos YouTube.

Falando para mais de 500 participantes do setor de Internet no encontro anual Web 2.0 Summit, Schmidt afirmou que a notícia publicada em um blog de que o YouTube tinha reservado 500 milhões de dólares para resolver ações judiciais, fora do preço de aquisição da empresa pelo Google por 1,65 bilhão de dólares, "não é verdade".

O empresário do setor de Internet e esportes Mark Cuban, um crítico público do acordo Google-YouTube, apresentou no mês passado acusações de um blog anônimo que afirmava ter informações privilegiadas sobre o plano secreto de reservas. O blogueiro se diz veterano da indústria de mídia com conhecimentos privilegiados do acordo. Cuban lançou a discussão em seu site, Blog Maverick, afirmando que não tinha verificado os detalhes, e dizendo que o rumor "soava como verdade" e que confiava na fonte.

O presidente-executivo do Google, porém, afirmou que a companhia tem visitado tantas empresas de mídia quanto possível em busca de acordos de licenciamento de direitos autorais que possam fortalecer o YouTube e o Google.

Produtoras de televisão e vídeo, junto com gravadoras, estão irritados com versões piratas de suas programações que frequentemente são publicadas no YouTube e se tornaram grande atração do site.

O rumor original foi publicado em http://tinyurl.com/yemv57 .

Cuban, que chegou a dizer que somente um "idiota" compraria o YouTube por causa dos riscos representados pelos processos por violação de direitos autorais, tornou-se famoso em 1999, quando vendeu a Broadcast.com para o Yahoo por 5,7 bilhões de dólares.

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